pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Sunday, 12 January 2025transporto na alma as minhas experiências notívagas para desvendar os seus fardos e as suas crispações; as infaustas cadências que me desequilibraram profundamente; os meus desregramentos nos lugares sombrios que frequentei.
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Sunday, 12 January 2025o rancor perturba-me quando disseco as sociedades para criticar os seus abusos; as suas tragédias e os seus horríveis dilemas; as suas vergastadas nos homens de bem; os seus ímpetos esfaimados.
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Sunday, 12 January 2025os antagonismos fazem-me refletir nas barbaridades praticadas pelas multidões; na selvajaria que predomina nas suas invejosas almas; nas vicissitudes que anuviam as suas vidas e que as fazem odiar.
segunda parte
Autor: Reginaldo sousa on Sunday, 12 January 2025se errei foi sem querer queria chamar a sua atenção
talvez um instante
era meu jeito de poder ter vc em mim
se foi tatuagem não sei queria tanto vc não sei
pede quem sabe concerto o que fiz de errado
espalhei nos muros da cidade teu nome alguém iria ver
e te falar que algum doido esta apaixonado .
vc é linda mais que linda
a razão de toda loucura
faz sentido lutar e ti pedir socorro
espero um sim talvez um olhar.
CARTA SIMPLES...
Autor: IsabelMoraisRib... on Sunday, 12 January 2025depois de voce
Autor: Reginaldo sousa on Saturday, 11 January 2025Num instante era só palavras sem nenhum significado
era somente entre eu e vc
podia ser um instante de um rabisco profunda maluquice
tudo esta dito
podia ser um poema esquecido
podia ser uma canção
mas nada disso me faz entender que o que aconteceu
foi entre nós dois
um amor profundo acabou culpa de nós dois
bebericando vinho ja com gosto amargo
tentei voltar mas vc não deu sinal
estava perdido numa noite fria de são João
vc se foi nem sequer olhou para trás
foi um sinal de adeus...
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Saturday, 11 January 2025libertei-me das falsas esperanças inscritas nas cortesias que preenchem o quotidiano; que transbordam as insuportáveis atuações que prevalecem nas elites sociais; que intentam submeter a minha fundamentada obstinação.
Fazer uso
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 10 January 2025
Me endiabrei
fiz uso de percalços e atalhos
fiz uso imoderado do tempo
hoje a solidão tomou meu espaço
levou aquelas sentimentalidades de palhaço
que no mundo marcavam gerações
de crianças com peraltices
Me santifiquei
fiz uso contínuo a cada orientação
me apropriei de asas angelicais
fiz uso incorreto do voo de anjos
faltou ainda orientação perita para o voo
faltou tudo menos a estação chuvosa na vida
talvez dilúvio à vista
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Friday, 10 January 2025convalesço dos meus preconceitos quando recupero as aptidões sucumbidas desde os tempos de menino; desde a putrefação das ideologias que segui; desde os sintomas delirantes que invadiram os meus costumes.