pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Friday, 3 January 2025observo a hipocrisia vigente para depois retroceder ao tempo do garoto que afrontava o mundo com desenvoltura; que exprimia manifestas proezas apesar dos insultos dolorosos que suportou; apesar da transparência dos seus atos.
Distância
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 3 January 2025Há uma distância ditante
entre o mínimo e o abastado
de uma vez por todas
esse tipo de amor não tem meu agrado
até de fome
choram os gatos no telhado
falta compaixão também nos pratos dos humilhados
Descalços sem sapatos
as dores maiores não são divididas
pés no chão, de dores que já ficaram acostumados
há uma distância humilhante
entre o mimado e o defraudado
qual a razão de ainda
de existir tal espetáculo!
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Thursday, 2 January 2025compreendo as lágrimas vertidas pelos homens que destapam as suas adversidades; que acendem a fogueira das angústias para retinirem os seus dilemas prementes; que ambulam como autómatos devido às suas entorpecidas comoções.
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Thursday, 2 January 2025despojo-me dos preconceitos falidos para transverter a minha existência num recreio doirado; para oferecer a mim mesmo um refrigério que perdure; para construir um edifício literário com as palavras que brotam da minha alegria vigente.
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 1 January 2025os versos que sustento são o augúrio duma nova era que eu desejo construir: através da sinceridade que lhes permite transformar o meu dia-a-dia; através da dose de bravura com que ousam abater os meus obstáculos prementes.
pontes, poentes, paraísos lexicais.
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 1 January 2025exibo os sintomas de malvadez que há no mundo para obstruir os seus dogmas; para conceber através dos meus versos um paraíso individual; para metamorfosear os meus pleitos numa utopia abrangente.
O tal evangelho dos fariseus
Autor: Mauro Antonio E... on Wednesday, 1 January 2025O tal evangelho dos fariseus
Mauro Antonio
A aglomeração não gosta de mim
Por causa do meu cabelo pixaim.
Meu Deus, em Seu Nome tanta gente ruim.
A aglomeração não gosta das manas
Poderia até fazer uma rima sacana
Pra todo e tanto ódio que emana.
Muitos desses e dessas dizem ser de Deus
Mas, pregam o tal evangelho dos fariseus.
Necessidade
Autor: Mauro Antonio E... on Tuesday, 31 December 2024Necessidade
Mauro Antonio
Tudo não passa de um retoque,
Uma maquiagem na ilusão
Pra que não se veja a prisão
Esteja a passear em Nova York
Oi vigilantes no Shopping Oiapoque
Ainda todos com a mente em detenção.
Uma necessidade urge em todo o universo
Mente, paraquedas, guarda-chuvas abertos.
feradapoesia.blogspot.com
#fimdaescala6X1
O bom Amigo
Autor: Mauro Antonio E... on Tuesday, 31 December 2024O bom Amigo
Mauro Antonio
A psique coletiva não consegue ver
Que quanto mais coisa ruim a dizer
Tudo adiante é posto a perder.
Os inconscientes vivem a dizer
"... nóis vai descer nóis vai descer..."
Não vêem o mal coletivo que estão a fazer.
Ah! Poeta! Com tudo você implica!
Tem razão, o bom Amigo é o que avisa!
feradapoesia.blogspot.com
#fimdaescala6X1