Instinto
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 16 September 2018Um olhar vê caras,
O instinto vê corações.
Um olhar vê caras,
O instinto vê corações.
Lá fora quando chove,
A minha nuvem começa a pesar.
Pesa tanto que cada gota,
É uma tempestade no Mar.
Muitas vezes no engano,
Penso que é para sempre.
A saudade é um oceano,
Onde navega o pensamento.
Levantam-se ondas, sopra o vento,
Joga a fé, ora ateu, ora monge.
Partiste, sem horas, sobra o tempo.
Leva-te a noite, esconde a maré,
O teu barco já vai longe.
As folhas estão caindo
E as lágrimas se escorrem
O risoáureo se apagou na face
A noite foi chegando...
E as folhas amarelas estão caindo
E as meninas nas janelas encantam
E o canto do rouxinol
Anuncia a chegada de outra estação.
a poesia rescende às flores que dissipam os infortúnios na alvura dos temas que a compõem com uma inusitada habilidade em metamorfosear os litígios em recreações.
UM METEOROLOGISTA VOLUNTÁRIO – PADRE LATINHAS
O GUARDIÃO DO TEMPLO – HIGINO DA SERRA CRUZ
Higino da Serra Cruz nasceu no Louriçal do Campo em 1945, filho de Tomaz da Cruz e Antónia Ribeiro. O pai trabalhava à jorna em trabalhos agrícolas, com remunerações miseráveis, de sol a sol.
Ele simplesmente muda
reformula o sentido da vida
traz consigo toda a essência