Mistura
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 7 August 2018Há um desejo incontrolável
uma mistura cheia de querer
mas o medo, afasta a vontade
Há um desejo incontrolável
uma mistura cheia de querer
mas o medo, afasta a vontade
mergulha na noite
QUOTIDIANOS – 10º CAPÍTULO
Regresso ao Fundão, à minha actual Pátria, já ouço os latidos nocturnos dos cães de guarda nas quintas, os galos quentes e madrugadores, “as cigarras a arder” como no verso do Eugénio de Andrade, cuja obra está em exposição na Biblioteca do Fundão, acompanhada de quadros e poemas inspirados neste figura maior da literatura portuguesa.
GUERRA – ESTADIA
Parti em rendição individual em fins de Outubro/1968, regressei em Dezembro/1970, vinte e sete meses de estadia na Guerra na Guiné-Bissau.
Viagem sem fim
Gosto de viajar, de sentir tudo excessivamente, gosto de acreditar que um dia vou ter o universo na minha mão.
Quanto mais intensamente viver melhor será a minha viagem, se ela não tiver direção nem fim é porque senti tudo de todas as formas e mais de mim ficou pelo mundo fora.
Viajando posso ser um rio que corre sem parar, abraçando o mar e falando com todas as pedras da noite.
beber em tempo de crise
festejar em ruas desertas
sao paulo e meninas do sul com olhos grandes
brilha tanto que ofusca a noite e suas musicas
podemos pedir que se retire
vestes o que esta noite, nao me venhas de vermelho
nao combina com a cor de teus olhos , o azul lhe cai bem
depois luis fernando verissimo.....
Lindas mulheres...
curvas bem desenhadas
raríssima beleza, única
sem que apele
eu sou aquele poeta
que te deseja loucamente
Linhas e linhas... curvas
silhueta que me encanta, seduz-me
inflama, atiça a minha imaginação