QUOTIDIANOS – 10º CAPÍTULO

QUOTIDIANOS – 10º CAPÍTULO

Regresso ao Fundão, à minha actual Pátria, já ouço os latidos nocturnos dos cães de guarda nas  quintas, os galos quentes e madrugadores, “as cigarras a arder” como no verso do Eugénio de Andrade, cuja obra está em exposição na Biblioteca do Fundão, acompanhada de quadros e poemas inspirados neste figura maior da literatura portuguesa.

Viagem sem fim

Viagem sem fim

Gosto de viajar, de sentir tudo excessivamente, gosto de acreditar que um dia vou ter o universo na minha mão.

Quanto mais intensamente viver melhor será a minha viagem, se ela não tiver direção nem fim é porque senti tudo de todas as formas e mais de mim ficou pelo mundo fora.

Viajando posso ser um rio que corre sem parar, abraçando o mar e falando com todas as pedras da noite.

tudo a tempo

beber em tempo de crise

festejar em ruas desertas 

sao paulo e meninas do sul com olhos grandes

brilha tanto que ofusca a noite e suas musicas

podemos pedir que se retire

 vestes o que esta noite, nao me venhas de vermelho 

nao combina com a cor de teus olhos , o azul lhe cai bem

depois luis fernando verissimo.....

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