Traduzo-te no meu coração
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 26 June 2018Mulher (Dedicado ao meu amor)
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 26 June 2018O meu Irmão Gonçalo
Autor: Miguel António ... on Tuesday, 26 June 2018Meu Irmão Gonçalo
Quando eras pequeno eu e as tuas irmãs lutávamos para te ter ao colo e para te dar beijos e abraços, tal era a vontade de te termos só para nós.
Morte no dia de tua morte
Autor: Reginaldo sousa on Tuesday, 26 June 2018que horas sao agora em que dia estamos podemos sentir nas veias o soro do amanha
sabemos que tudos e de acordo com o que queremos
viva o brasil viva
viva ao abrir os olhos,estamos a um grito de ser expulsos do paraiso
cervejas esqueçam,brindaremos ao um novo amanhecer
as meninas e seus corpos.
24 horas em um leito de hospital pessoas e seus gemidos
2018 e nada de copa do mundo.
estamos prontos e perdidos numa esquina deste pais procurando vitimas e sangue puro
apenas uma gota.que venha no samba na voz do zeca pagodinho
Folhas caídas
Autor: Frederico De Castro on Monday, 25 June 2018Nossa Sociedade está doente.
Autor: Paulo de Jesus on Monday, 25 June 2018Nossa sociedade está doente
E é grave a doença que a assola.
Mata um piá a caminho da escola.
Mal estar, nojo e revolta a gente sente.
Ver soldado jorrar sangue inocente...
Triste ver bala perdida encontrar
Alguém no espaço sagrado do Lar.
Sociedade que elimina a mulher
Com tiros ou de outra forma qualquer.
Precisamos reaprender a amar.
O Carlos e os Pombos
Autor: Miguel António ... on Monday, 25 June 2018O Carlos e os Pombos
Desço ao piso -1 e entro no quatro 1 do Hospital da Universidade de Coimbra.
Toco suavemente nos pés do meu amigo Carlos. Ele acorda repentinamente, levanta o tronco e num ato reflexo olha para mim e fica em alerta vermelho! digo-lhe sorrindo:
- A Guerra de Angola já acabou não estás a ver o inimigo, se eu fosse o inimigo já estavas a falar com o São Pedro.
– Nem me lembres disso.
Rimos.
Mensagem dentro de uma garrafa
Autor: Rhodys de Rodri... on Monday, 25 June 2018Dentro de mim é um mar de águas calmas,
Que só revelam agora os destroços dos navios que naufragaram na tempestade de ontem.
Fechou meus olhos e vejo a maré baixar.
Mais naus destruídas aparecem,
De anos passados
Encobertas por um mar límpido.
Os destroços pontiagudos
Eram de uma boa nação
Que investiu em novas descobertas
E nada descobriu senão a ruína de sua volúpia
De tudo querer descobrir.
Eis meu Mar de Camões
Cujo sal é das lágrimas
Não de Portugal
ESQUECIDA
Autor: Orlando Martins on Sunday, 24 June 2018ESQUECIDA
Canto a história de um pranto
Nascido e vivido de um canto…
Por momentos julgado,
Mas amado…
Naquele dia… tarde… dois…
Novembro, sol de Abril…
Foi o choro, o grito e a angústia….
Pelo amor e a dor do medo da partida,
Que gritei como quem está só.
A dor e o tempo no vento dos lábios
Derramado num manto de lágrimas…
Branco como tu branca, e eu…?
Eu assim fiquei…
Caminhada…, ida… recordada…