Todo instante

Todo instante adormecido
melhor despertar para avalanche de batalhas
quero lâmpadas de led para iluminar
o quarto escuro da brava solidão
quantos mentiram
e eu não
tenho um punhado de fé
que felicidade é a próxima estação!
Todo instante enfurecido
melhor adormecer para o ódio passar
quantos diminuídos
com arsenal nas mãos
todo mau juízo que prolifera
meu Deus, tira arma desta fera
que a pólvora pode tatuar
e paz pode não chegar?
Deixou de ser latente o desejo dela

Dói-me tanto a alma...

Hoje esgotou-se a solidão trajada de silêncios quase impunes
Deixou resíduos de mágoas, ali a bolinar tão serenamente vulneráveis
Devorou a luz que imune, se escondia entre as fendas do tempo imparável
 
Hoje dói-me tanto a alma que até me esqueci de lograr o silêncio impenetrável
Ver entardecer o dia regando com lágrimas o jardim de preces mágicas e afáveis
Costurar neste poema a indumentária de cada uivo felino, voraz e indecifrável
 

Warjan

 
 
 
 
 
"Dar e Receber…
Devia ser a nossa forma de viver"
VÁRIOS. "Dar e Receber". Por António Variações. Variações - As Canções de António. EMI Music Portugal. 1993
 
 
Num "Círculo de Viena" (1) ou cividade
Adeja um pirronismo (2) em az. Mormente
Kathekon a metéxis - a hilé intente (1)
Consubstancializar ou "de informi ad 
 

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