Tenho nos bolsos
um pouco de tudo... tenho nada
algumas moedas soltas
notas de dez reais amassadas
tenho nos bolsos
apenas alguns trocos
a chave da minha casa
meus documentos
a prova viva que eu vivo
Sim, tenho ainda nas costas
uma mochila pesada
Nela carrego sonhos, anseios
e delírios que afloram da alma
Carrego ainda, algumas roupas
alguns livros e experiências
desta vida tão passageira
mas bem vivida
e muito bem aproveitada
Como posso reclamar
se conheço tantos lugares

Sabe amor…
quero você, envolta num cobertor
totalmente nua, fundida ao meu ser
bem aqui, roçando meinha pele
nesta tua alma crua
Beleza e sublimação, inteiramente tua
beijando teus lábios
percorrendo com as mãos as curvas,
as linhas do teu ser….
saboerando o teu frescor
teu cheiro de mulher
encho os meus pulmões com a essência
derretendo no meu sangue.
você me leva ao êxtase… a loucura
tua cumplicidade envolve-me
seduz a minh’alma
Serei sempre teu… e você minha
sem posse, sem amarras

Eu te amo com tudo
com a minh’alma... minha mansidão
meu coração pulsa acelerado
Eu te amo como nenhuma palavra humana
como nenhuma expressão pode se tornar poesia
Eu preciso de você... nosso sentimento
nossas sensações são cúmplices a toda hora
Meu espirito vagou por muitos lugares
até que ele encontrou você
que completou a vaga no meu coração
Sim, neste pulsante ser que habita-me
e ele é responsável pela vida
pelo trabalho diário, durante a nossa existência
Meus dias são mais vivos, as cores...

Uma dor, uma inconstância,
sangue de coração, que brota em aflição,
que escarna, e fratura num congeminar,
que se perde e afunda, morrendo a caminhar.
Será este o trilhar, de um trilho após outro,
apenas sonhar,
será este o choro de alma,
que padece e carece num não sentido,
onde o fazer, é um tudo de nada perdido.
Quão belo era o traço do amor,
da linha que derretia, e prometia em esperança,
num eterna cor.
Terá derramado, secado,
terá num ter de tido, de perdido,
de presente sentido,

Paixão...
cúmplice sublimação
não é tudo ...
Amor...
todos sabem
todos sempre criam
recriam novas emoções ..,
Sensações
desejos, sentimentos
calafrios... arrepios
e pecados quentes ...
Divinamente .. paz...
cumplicidade
Tudo é causa primária
efeito secundário
é total inspiração
suspiro ao pensar
ao lembrar, relembrando
revivendo em versos
nas rimas de cada poesia
as quais dediquei
pela nossa eternidade
(DiCello, 09/04/2018)

Tudo pronto
passaporte em mãos
dinheiro no bolso e coragem
A mala... a mochila carregada
Nela, além de roupas
Coloquei sonhos, desejos
Também encontrei espaço
Para levar as emoções
Viajar é libertador
Contigo junto a mim
Vamos viver essas aventuras
Viver momentos de amor
Sim, sublime paixão
Você caminha ao meu lado
Vivenciando todas as sensações
Vem amor, vamos desvendar,
Descobrir esse novo mundo
Ver sua história, sua culinária
Suas canções...
Viajar é tudo de bom

Tão belas são tuas linhas
Tuas são minha moldura
Inspiram meu ser
A te escrever muitas poesias
Uma a uma escrevo
Traduzo meu louco coração
Sinto a minh'alma
Simplesmente unir a tua
Neste ato de amor e paixão
Fundimos nossas peles
Nossos corpos em êxtase
Em paz e sublimação
Poesia se escreve sentindo
A flor de nossos universos
Com desejos e tesão
Amor você é tudo
Provocada em mim
Fortes e devastadoras emoções
(DiCello, 09/04/2018)

Eu sei, assim será decerto…um dia, depois do adeus,
O assombroso anoitecer que acontece distraindo até o supremo
Silêncio doloso, factual, porventura, inútil, viciante … textual

Um dia…depois do adeus qual gota de orvalho desprendo-me
Das pétalas da solidão escorrendo licorosamente ladeira abaixo
Revitalizando este tempo enfeitado de desejos magníficos e irreverentes

Tudo recebendo,
Dando e a nada
Nos prendendo:
Unidade.
.
Sabendo e não sabendo
Para onde vamos;
Parando sem sabermos
E sabendo porque paramos;
Unidos e desunidos de ambiente;
Fazendo o que não fizemos
E o que fizemos.
.
Esquerda sobrecarregada,
Precisando de ser ajudada
É naturalmente por direita
Ajudada pois um só corpo são.
.
Um(a) só corpo\espírito\mente
É o que somos, todos os seres,
Todas as coisas, uns/umas
Mais corpo outras(os) mais mente.
.

disponho a sensibilidade num átrio perene onde a comemoro com uma candura desmedida através das palavras vigorosas que ofereço ao meu entendimento.