ACORDEMOS O SILÊNCIO

Soem sirenes inquietas

Acordem o silêncio do mundo

Que dorme no muro da indiferença

Sobre os escombros da incerteza

E da inquietação.

 

Soem trombetas de alerta

Alertem consciências moribundas

Dos poderes da ganância  

Que nos devoram

Nos sugam a razão.

 

Soem gritos silenciosos

Sufocados nas gargantas

Pelo fumo da mentira

Pela poeira da corrupção.

 

Que se ergam raios de sol

Neste céu cinzento

De nuvens carregadas

Onde a nossa alma

Se alaga

Pela chuva da desilusão.

 

Mário Margaride "GIL60" 

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Comentários

Amigo poeta,
É preciso que alguém com a sua sensibilidade fale aos quatro ventos o que é preciso mudar para que a esperança e a paz voltem a reinar.

Assim terá de ser, amiga Lourdes.

Obrigado, pelo teu comentário.
 
Beijinhos...