Ambiguidades do tempo...
Autor: Ártemis on Wednesday, 17 July 2013
Quisera eu dominar-te,
mas sou dominada por ti,
oh tempo eu não entendo,
porque me fazes penar assim...
Sabes que vivo esperando,
entre as tuas horas o meu amor,
mas mal ele chega tu o levas,
não te compadeces da minha dor...
Apressas-te quando não quero,
foges-me assim da mão,
e eu só te volto a prender,
nas esperas do meu coração...
Acrescenta à minha vida,
um pouco do teu presente,
não quero viver do passado,
num futuro de mim ausente...
Esquece-te de mim um pouco,
quando nos braços do amor estiver,
deixa-me conhecer a felicidade,
sem medo de a perder...
Ártemis
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Comentários
natalia
4ª, 17/07/2013 - 20:03
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notável, bem a meu gosto...
notável, bem a meu gosto...
o tempo é sempre breve quando se ama, sofre-se a ausência e até com a presença o tempo é um desafio.
grata pela partilha.
Ártemis
5ª, 18/07/2013 - 14:14
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Natalia,
Concordo consigo quando diz que o tempo é verdadeiramente um desafio e que sempre será muito breve para quem ama, há que então fazer com que a brevidade desse mesmo tempo se torne pois eterno em nossas memórias!
Grata pela sua gentileza ao ler-me...é bom partilhar-nos com quem nos entende!
Abraço
Ártemis
Nuno Cordas
5ª, 18/07/2013 - 01:13
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O tempo pode ser incerto. Mas
O tempo pode ser incerto. Mas é com a magia das palavras que ele pára! Emudece. Esclarece.
E enaltece... os sentimentos!
Bem haja.
Ártemis
5ª, 18/07/2013 - 14:17
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Nuno,
As palavras perlongam o tempo, estica-o...fá-lo ser refem delas, por elas ele não passa, rede-se à sua magica como você diz e muito bem!
Bem haja a si por ler-me!
Abraço
Ártemis