Amores que Foram e Vão
Amores que foram e vão,
Fogem para além do fim.
Vai ficando apenas a solidão,
Essa mulher que não desiste de mim.
Vejo tantas oportunidades,
Se eu soubesse como as buscar.
Vejo flores tão cheirosas e belas,
E as minhas mãos, rudes, não as conseguem apanhar.
A vida chama por mim todas as manhãs,
E eu repito tudo de novo.
Corro atrás do real e das promessas vãs,
Tento mudar o mundo e o Povo.
Mas nem a mim consigo mudar…
As minhas ideias são isolantes,
A minha cama Templo da Isolação.
A vida nunca é como era dantes,
Pessoas, coisas que estiveram e já não estão.
Vida, prisão daqueles que já nada são,
Aqueles que ficam presos lá atrás.
Eterna busca de uma razão,
Que quando e se aparece nunca satisfaz.
E depois?
Vai-se acordando,
Vai-se vivendo…
13/03/15 – 10:30
Comentários
josé João Murti...
4ª, 08/04/2015 - 23:22
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Gostei! Poema sentido
É bom estar de volta! Com um poema profundo e sentido.
Um grande abraço
João Murty
António Cardoso
Sáb, 11/04/2015 - 21:53
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Muito obrigado amigo João
Muito obrigado amigo João Murty.
Um abraço.
Madalena
Sáb, 11/04/2015 - 02:33
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Meu lindo... Que lindo poema!
Meu lindo... Que lindo poema!
Abraços!
António Cardoso
Sáb, 11/04/2015 - 21:55
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Muito obrigado Madalena.
Muito obrigado Madalena.
Abraço