ANJO CALA-TE! CRIA DRUMMOND!

ANJO CALA-TE! CRIA DRUMMOND!

 

 

No Céu...

Lá pelos idos do quase meio do século passado!

Anjos e mais anjos...

Celestial e repetido, eterno louvor, orquestrado enfado...

 

Na Terra...

Lá pelos idos do quase meio do século passado!

Homens, mulheres, crianças...

Grande guerra, terror, dor, morte, sofrer angustiado...

 

No Inferno...

Inferno oras!

Horas e mais horas...

Inferno...

 

Mas, na Terra, num breve momento:

Eis Drummond!

“Anjo cala-te!!!”

Cria Drummond:

 

O SENTIMENTO DO MUNDO...

MÃOS DADAS...

OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO...

BOLERO DE RAVEL... Mais e mais!

 

Quanto mais Drummond melhor!

Voz humilde reverbera!

Voz humana na busca do sentir e do entender...

Lindo pensar! Ousada alma, máquina de sentimentos pulsantes!

 

Cala-te anjo! Fala Drummond!

Para guerra!

Céu realize! Olhe! Responda! Ouça...

Inferno: esfrie! 

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