carta aberta aos filhos

O MEU CHAMAMENTO!

 

A vós filhos meus,

Sangue do meu sangue,

Carne da minha carne,
A vós feitos
À minha imagem
E semelhança
Como o homem
O é de Deus...
A vós que saístes
Dos meus lombos
E sois o prolongamento
Do meu ser...

A vós demando
Que cuidais deste ser

Curvado ao peso os anos
E das angústias,
A quem chamais,
Por bem, Pai...
A vós rogo que tomeis
Sobre os vossos ombros
As chagas dos meus pecados
A herança do meu pensamento
E a alegria dos meus escritos...

A vós demando
Que recordeis sempre
A minha imagem
E o meu saber,
Pois sois meus filhos
E em vós se delicia
O meu espírito
Porque sois
O complemento directo
Para que fui nascido.
A vós que meu coração ama
E minh’alma estremece
Reclamo que lembreis
Como sou e não como fui.

Lembrai-vos também
Que sois pais e mães
E certamente também errastes
E outros cometereis ainda.
Levai em conta os meus erros
Em memória dos que ides cometer.
Sede o sal e a pimenta
Da vã e inglória vida.
Sabei sonhar o que podeis construir
E construí o que sois capaz de fazer
E fazei o que fostes capaz de sonhar.

Amai sempre de coração aberto
Com lisura de sentimentos,
Pois quando olhardes para trás,
No fim da vossa vida,
Não a sentireis perseguida
Por falta imerecida
Que não quiseste praticar.
Lembrai que o ônus da culpa
Nunca deve ser vosso
E fazei do vosso inimigo
O vosso melhor amigo!

Quando minh’alma eterna
Deste velho corpo se separar
E no céu toquem trombetas
Em honra do meu chegar,
Aí, hei-de pedir  um anjo
Para cada um de vós,
Que vos saiba amparar
E ensinar a amar e a frutificar.
Assim me libertarei
Das culpas que ainda tenho.
Por vós meus filhos
Que assim se escreva
E assim se faça
E preze Deus que assim seja
E disso não venha mal ao mundo!

 

A vós filhos meus,

Sangue do meu sangue,
Carne da minha carne,
A vós feitos
À minha imagem
E semelhança
Como o homem
O é de Deus...
A vós que saístes
Dos meus lombos
E sois o prolongamento
Do meu ser...

 

A vós demando

Que cuidais deste ser
Curvado ao peso os anos
E das angústias,
A quem chamais,
Por bem, Pai...
A vós rogo que tomeis
Sobre os vossos ombros
As chagas dos meus pecados
A herança do meu pensamento
E a alegria dos meus escritos...

 

A vós demando

Que recordeis sempre
A minha imagem
E o meu saber,
Pois sois meus filhos
E em vós se delicia
O meu espírito
Porque sois
O complemento directo
Para que fui nascido.
A vós que meu coração ama
E minh’alma estremece
Reclamo que lembreis
Como sou e não como fui.

 

Lembrai-vos também

Que sois pais e mães
E certamente também errastes
E outros cometereis ainda.
Levai em conta os meus erros
Em memória dos que ides cometer.
Sede o sal e a pimenta
Da vã e inglória vida.
Sabei sonhar o que podeis construir
E construí o que sois capaz de fazer
E fazei o que fostes capaz de sonhar.

 

Amai sempre de coração aberto

Com lisura de sentimentos,
Pois quando olhardes para trás,
No fim da vossa vida,
Não a sentireis perseguida
Por falta imerecida
Que não quiseste praticar.
Lembrai que o ônus da culpa
Nunca deve ser vosso
E fazei do vosso inimigo
O vosso melhor amigo!

 

Quando minh’alma eterna
Deste velho corpo se separar
E no céu toquem trombetas
Em honra do meu chegar,
Aí, hei-de pedir  um anjo
Para cada um de vós,
Que vos saiba amparar
E ensinar a amar e a frutificar.
Assim me libertarei
Das culpas que ainda tenho.
Por vós meus filhos
Que assim se escreva
E assim se faça
E preze Deus que assim seja
E disso não venha mal ao mundo!

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