CEARÁ

Sonoplastia dos cavalos dos deuses produzidas por uma banda de música agreste monolíticas paisagens compõem cenários por essa trilha por esse caminho a dentro arbustos ao meu lado, pedras galhos secos foi o tempo o vento que escupiu em escala quase musicas foi a poesia musica do zumbido do ar nas penas do carcará O balanço oculto do terremoto mexeu o duro cristalino Alicerces de sapatas gigantes, pousou de pé na pedra um leve bem-te-vi Que violou em rompante um pequeno sossego Umbuzeiros e cipós amarelados em harmonia, um anu alma de gato canta No silencio do chão de cascalho. Pequenos Repteis reunissem em grupos a meia distância Todos com olhares e movimento religiosos Quanta reverencia natural Estralam sobe os calcâneos dos pés solo de mistérios jurássicos Juramentos da cruz e o tempo nunca violados Todas as veredas de preá levam a pedra do ingá Todas as belezas deste lugar faze-nos acreditar que pisou Um suposto sábio Eliofant que cultivou letra rendeira tão bela que hasteou Uma bandeira com o nome Ceará.

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