De que padeces ó alma...

Quão fácil é desintegrar um átomo e deixar desunida
A alegria, o regozijo apenas num único sorriso
Se os olhos mostrassem o interior da alma que padece
Decerto choraria amordaçada à dor e pranto que além fenece
 
E assim aviltado envelhece o tempo, uns gemem
Outros de alegria cantam, enquanto atarefado
E comovido cada lamento prolonga a comoção que permanece
Anafada… ó alma que em  prantos padeces quase espatifada
 
FC
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