Depois vem o Amor
Autor: Gila Moreira on Friday, 25 April 2014
O infinito pesa na boca
A partir de todas as vogais
Em que nada ferve senão a ânsia
de beijar-te.
Vem depois de tanto nada
Colherei as flores da vertigem para sempre
Se
As mãos tiverem o grito exacto do tacto íntimo.
Vem as pétalas que regem a origem da ternura
Também as conchas vem depois das luas trabalhar o mar
Depois vem nascente e realiza a montanha
Depois de tudo
Vem o Amor.
Gila Moreira 25/04/2014
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