Depois vem o Amor

O infinito pesa na boca

A partir de todas as vogais

Em que nada ferve senão a ânsia

de beijar-te.

 

Vem depois de tanto nada

Colherei  as flores da vertigem para sempre

Se

As mãos tiverem o grito exacto do tacto íntimo.

 

Vem as pétalas que regem a origem da ternura

Também as conchas vem depois das luas trabalhar o mar

Depois vem nascente e realiza a montanha

Depois de tudo

Vem o Amor.

 

Gila Moreira 25/04/2014

 

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