DIÁLOGO CONTRA A TRISTEZA!

DIÁLOGO CONTRA A TRISTEZA!
 
 
Era uma vez...
Não, não era, foi, muitas e muitas vezes!
Muitos e muitos diálogos parecidos ocorreram! Muitos sentimentos compartilhados, muita comunicação, muito choque de opiniões, pensamentos diferentes, ideias, proposições e prevaricações...
Mas, para começar é clássico: Era uma vez...
Um homem de meia idade, com uma doença, um coração cheio de perguntas e decepções, uma frustração, uma agonia contínua, um sentimento de não amor, de indiferença por parte de Deus.
E, um jovem, estudioso e tímido, estudioso e buscador de seu lugar no mercado de trabalho, estudioso e estudioso... Esta seria sua principal característica, estudioso! Os dois encontram-se em um hospital universitário. O jovem realizando uma pesquisa para um trabalho da faculdade, o homem maduro realizando uma parte de um de seus tratamentos e consultas periódicas. Os dois realizam o seguinte debate:
 
O homem maduro doente: "Umas pessoas sofrem mais que outras, por quê é assim? Umas são mais felizes que outras... Como pode ser assim?"
O jovem estudioso: "Senhor estou realizando um trabalho de pesquisa, o senhor falou comigo? Sim, falou? Bem, penso que o sofrimento é próprio do humano, é intrínseco ao humano, e que, pessoas diferentes com vidas diferentes tem níveis de sofrimentos e problemas diferentes sim... E, que todos, uns mais e outros menos sofrem, mas todos sofrem..."
O homem maduro doente: "Mas Deus fez assim então Ele escolhe quem sofre mais ou sofre menos? Uns Ele ama e outros Ele odeia? Há justiça nisso?"
O jovem estudioso: "Senhor, justiça, felicidade, tantas outras coisas ou palavras, conceitos, são invenções humanas! Na natureza não existe justiça ou felicidade, bondade... O ser humano inventou estes conceitos estas palavras, isto está e é também parte integrante da cultura... Assim, pessoas sofrem de diferentes problemas e doenças, esta é a realidade!"
O homem maduro doente: "Você  não entende rapaz! Deus não me curou, eu estou doente, vivi doente décadas, e várias pessoas e eu mesmo oraram para Deus e eu não fui curado... Deus deve me odiar... Sinto uma tristeza horrível..."
O jovem estudioso: "Sinto muito mas lhe digo, pare de sofrer ou entristecer-se por causa de orações não respondidas, entendo que a doença lhe traz sofrimento, e isso é parte da realidade, mas orações não respondidas, o senhor não ser curado, Deus lhe amar ou lhe odiar... Pare de sofrer por estas coisas! Um homem odeia ou ama, um homem responde pedidos, Deus... Deus..."
O homem maduro doente: "Você jovem acredita em Deus?"
O jovem estudioso: "Não acredito em muitas visões, ideias, textos, pregações, discursos sobre deuses ou Deus! Não nego, não afirmo em absoluto a não existência de Deus, mas, é um mistério, muitas coisas são ditas sobre Deus, ensinadas, ilogicamente ensinadas..."
O homem maduro doente: "Pessoas religiosas falaram que Deus iria me curar, falaram que Deus falou com elas..."
O jovem estudioso: "Estas pessoas tiveram pensamentos e sentimentos próprios ou colocados por outras pessoas em suas cabeças, e, acreditam que é Deus que falou para elas..."
O homem maduro doente: "O que farei? Deus então escolhe pessoas para serem saudáveis e outras para serem doentes?"
O jovem estudioso: "Penso sinceramente, que mais uma vez, o senhor cita Deus como um ser humano que escolhe ou que tem preferidos... É um mistério, é algo que não podemos entender, é sempre algo além da prova, além do real... Eu penso que devemos usar nossa capacidade intelectual para estudar os problemas, a realidade, o cosmo, tudo, para caminharmos em uma contínua melhoria da qualidade de vida... Hoje, não há cura para sua doença, assim como, alguns anos atrás crianças morriam ou ficavam paralíticas por causa da paralisia infantil, hoje temos a vacina... Então, o melhor, é sempre usar a rasão! Espero que em um futuro mais e mais pessoas sejam curadas pelo avanço da medicina..."
O homem maduro doente: "Vou parar de pensar em cura milagrosa! Vou parar de chorar pensando que Deus não me ama, vou buscar viver da melhor maneira possível e, junto com os médicos, lutar contra esta enfermidade... Continuar lutando! Fazer todo tratamento, amenizar o máximo, viver o máximo... Obrigado pela conversa jovem..."
O jovem estudioso: "Não precisa agradecer senhor, espero que consiga melhorar sua qualidade de vida... Espero que continue pensando sobre a existência e esses dilemas profundos humanos. Que o senhor foque em coisas boas, que consiga animar-se diante do silêncio de Deus. Viva! Viva da melhor maneira possível usando sua racionalidade sempre diante dos problemas e dos obstáculos..."
O homem maduro estende os braços, o jovem responde reciprocamente, inclina-se na cama, o homem o abraça forte, mais forte, mais e mais forte, o jovem tenta esquivar-se, ele fala no seu ouvido: "Você me excitou com todo esta conversa filosófica, agora relaxa que eu estou carente!"
O jovem estudioso nervoso apavorado: "Por favor me solte o senhor está me machucando!"
O homem maduro doente, não tão doente assim: "Calma, fique calmo, estamos sozinhos, fique paradinho!"
Uma de suas mãos desliza nas costas do jovem ele segura seu traseiro, acaricia, acaricia intensamente... O jovem para de se mover, fica parado, o homem continua sua investida, o jovem sente as pernas amolecer...
O homem maduro doente, não tão doente assim e totalmente excitado: "Você é virgem?"
O jovem estudioso sem experiência nenhuma: "Sim!"
O homem maduro doente, não tão doente assim e totalmente excitado: "Vou lhe mostrar uma coisa!"
Com a outra mão o homem mostra seu membro totalmente ereto, o jovem fica olhando, a mão que tinha descido para seu traseiro continuava acariciando ele sem parar, o jovem ficou um tanto afeminado, não sabe o que fazer...
O homem maduro doente, não tão doente assim e totalmente excitado, sussurra no seu ouvido: "Segure, só segure um pouco..."
Neste momento, entra uma enfermeira com sotaque espanhol, alta, boca vermelha, eles disfarçam, não adianta mais...
A enfermeira sexy: "Vejo que o clima esquentou aqui! Estava escutando o que o senhor falou para o mocinho... Mocinho, você quer segurar? Quer ajuda?"
O jovem com o rosto vermelho nervoso responde para a enfermeira que sim... "Sim!" 
Ela segura sua mão e coloca no membro do homem e realizam juntos até o final um movimento bem conhecido pelo jovem, porém, nunca feito em outra pessoa...
Final do diálogo! Fim da estoria! Fim do causo!
As pessoas são complicadas! A realidade é complicada! O ser humano é um animal de cérebro grande! Use a racionalidade!
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