A dor da saudade

A dor mental uma sensação de impotência, querer chegar, agarrar com força, abraçar para sempre e nunca mais largar, as saudades um ardor no corpo percorrendo dos pés à cabeça, uma doença que nos corrói a alma desamparada, como se estivesse cega a tentar chegar ao outro lado da lua, um sentimento que nos racha o peito em dois, perdendo os sentidos questionando o sentido da razão da vida, a falta de alguém muito querido a nos aconchegar a cabeceira, a fazer festas na cabeça nas noites frias de Inverno, a nos ler histórias de contos e fadas, magias e sorrisos lindos, a dor como posso a subjugar, talvez nas memórias boas consiga voar em paz, como uma ave que vê lá de cima do céu de púrpura, a continuação dos passos antigos que nunca desistem, de nos fazer ver que tudo tem um fim, esse triste fim pode nunca acabar na nossa caixa mágica feita de recordações maravilhosas, pequenos momentos que nos tocaram por alguma razão visível mas carimbada para sempre no doce ferido coração, a dor mais amarga que seja, que a luz dure em chegar governado pelo escuro do limão, que as pernas fracas a permanecer na dúvida de dar um passeio pela praia, que o cheiro das plantas não me despertem para a vida, mas também posso aprender mesmo de uma forma violenta, como um arrombamento como um acidente, e tivesse de começar de novo, viver com o que me ensinaram, a moldar-me a mim mesmo a converter tristezas para a continuação da realidade

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