Eis-me aqui

Atributo que sempre vanglorio (ei), de ser e ter sido observador... Observava o verde. Os livros avelhantados. As suas enfermidades. O embrulhado de folhas brancas se permitindo em rolos de anéis maleáveis. O borrão no ponto à frente da vírgula dançante por ter sido levemente umedecido, manchado, ou envelhecido num tempo anêmico. Observava as palavras ofensivas garranchadas lateralmente, ou nos centros, acompanhadas d’alguma dualidade perversa, até mesmo sensualista. Observava o óleo atraente escorrido das capas dos novos, com suas espessuras atraentes... Observava... Observei-me ser traduzido aos olhos nus como estranheza, como vadio em estranheza. Porém, percebi a adorar a estranheza dos meus atos desconhecidos àqueles duma ligadura trivial. Senão fosse da estranheza, teria em vida a abordagem d’algum outro trabalhar digno que não fossem as letras, que não fosse o desenhar dores e alegrias de sentimento, que não fosse eu. Sem contar, que estaria afora de minhas verdadeiras montanhas...

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