EXISTÊNCIA

 

 

Ocorreu-me que os sinais do mundo sensível têm outra identidade. São nomenclaturas próprias do que se costuma imaginar, quando se recorre à memória e à metafísica. Ao se recordar “algo”, a lembrança desse “algo” (objeto, entidade) torna-se parte do real, vindo a existir, portanto; e se não se recorda, ou se não se identifica coisa alguma no mundo objetivo -com os sentidos- então não há realidade, tudo torna-se irreal, inexistente, tal como o post mortem. Para ter existência no mundo, este “algo” necessita da memória, ou de sua validação sensorial/presencial para que o confirme, e o traga, assim, à existência.

 

 

 

 

 

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