Fico Triste, a Rir de Mim...SOU SOLIDÃO

Lá do céu caem folhas ressequidas,

Não é outono, mas o fim deste verão.

E ao pensar nas minhas coisas já vividas,

Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!

 

 

Vão caindo… todas elas devagar!

Parecendo, não querer chegar ao chão.

E ao seguir esses voos com o olhar,

Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!

 

Parecem livres… nesses voos inconstantes,

Embora soltas, não são livres… só ilusão.

E ao pensar, na liberdade por instantes,

Fico triste…a rir de mim…sou solidão!!!

 

 

E uma a uma, caem todas…nada mudou,

Leva-as o vento, sem saber pra onde vão.

E ao perguntar-me, a mim mesmo, quem eu sou?!!?

Fico triste… a rir de mim…sou solidão!!!

 

E a arvore, em pouco tempo ficou nua,

Parece agora… em constante oração.

E ao sentir sua prece, à luz da lua,

Fico triste…a rir de mim…sou solidão!!!

 

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