há um não sei quando
Autor: natalia on Wednesday, 10 July 2013
trémula a última estrela
soltam-se palavras na memória
a dor ri de mim
é tanta a sombra que me envolve
no escuro
debalde a claridade procuro
no tempo que me tem,
e só é a saudade que vem
do tempo de além.
tiro da gaveta o linho
com o olhar turvado
morro como um passarinho
com seu cântico acabado.
trago o silêncio na garganta
e já nada me espanta
há um não sei quando
que me persegue
e um não sei onde me leva
há uma loucura de saudade imensa
uma coragem que se nega
e um frio que se faz presença.
natalia nuno
rosafogo
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Comentários
Rodrigo Dias
5ª, 11/07/2013 - 00:32
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Belo fado!
Belíssimo fado! Ouvi as violas e rabecas ao fundo...
natalia
5ª, 11/07/2013 - 11:17
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obrigada Rodrigo, também o
obrigada Rodrigo, também o teu nome me lembra o fado...
quem dera ouvir este poema cantado!