HOLOGRAMA

Preciso usar se é mesmo que existe

A minha alma ainda mesmo vivo

Como se fosse um princípio ativo

Para curar esse meu lado triste

 

E dessa carne fraca onde habito

Desenho que teus olhos acham feio

Eu vou sair fantasma desse meio

E diante de ti me fazer bonito

 

Por não ser belo e nem ter dinheiro

Valores de um tempo sem sentimento

Serei capaz de armar essa trama

 

Mas se falhar, num ato derradeiro

Irei buscar, no aparelhamento

Falsa beleza em forma de holograma.  

 

Sérgio da Silva Teixeira

BAGÉ/RS.

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