Isso de voto, votadinho...

Isso de voto, votadinho...

 

 

Separa-te de mim

Um voto votadinho

De nunca mais Corpo de Pão

Nunca mais Sangue de Vinho!

Sei que a vida te foi amarga como fel,

Mas senhora; Um jardim sem flores?

Passei o dia esquecendo minhas dores

E sendo Pingo de mel que suavizasse

As feridas com que a vida te marcou.

Mas nunca mais Corpo de pão

E nunca mais Sangue de vinho...

Isso, senhora, é negar ser mulher

É como colher um malmequer

Sem o dito desfolhar.

É morrer de corpo e alma e  esquecer

Que a vida é para viver.

É agarrar uma cor do arco íris

E deixá-la escondida

Num canto de sótão esquecida!

Acorda mulher a vida não acabou!

E isso de prometer a Prometeu

Aquilo que ele nunca te deu

Brada aos céus e brada a Deus!

Nunca te esqueças de que o amor

É a única coisa que vale a pena viver,

É a única dor que vale  pena sofrer!

Conheço o filme, sofro do mesmo mal

Que será tão eterno

Como o inferno

Em que não acreditas!

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