Leia com calma... e com um dicionário (ou dois)

...e no Instagram uns quantos novos seguidores, de nomes chistosos e sem postagem alguma. Rio-me tanto, quem um dia perguntou arrogante: - "será que eu tenho pivete? Ninguém pode gostar de mim, só tu?"

Na altura, desamparada e subtraída, pensava ter perdido alguma coisa e só soube chorar...

...hoje, beltrano suus' perdidi, pobre ser... conta-se por aí, em paleios de circunstância, quase em crueldade, com sorrisos escancarados, que anda mesmo um traste, fantasiado de parvas alegrias, sob tecidos exuberantes, o tão famoso hálito ofídico e olhos postos no vazio.

O caráter lúbrico e o enorme ego nunca deram conta, pudera, da barulhada do tanglomanglo que Enfadonha, vivaz, pôs-lhe sobre os vastos cornos, dos quais ainda se apodera com afinco e batedura. Pobre criatura, pobre criatura! Da mãe ganhou distância, do pai, biricutico (que assim era mais fácil de... lidar), di fraternatii, desqualidades e, no mais, cansaço.

Mais? Meneios sempre do seu caminhar pelas minhas estradas fartas de sorrisos e bem-querências; como uma sombra desleixada, deixa pistas, indícios e pede socorro (na sombra, uma sombra)...sem ter a coragem (que sempre lhe faltou) de chegar-se com o nome de batismo e dizer um olá que fosse. Enfadonha Vivaz, cobre-lhe de mais encantos, palma e estiques...merecidos, é claro. Pobre criatura.

Mais? Agradeço a presença... e só rio, rio-me mesmo do bozó que Enfandonha Vivaz vomita e passa-me ao largo, sem aporte. O tanto que já esmirrou a pecúnia do tadinho e nem resvala, óh dó!

Por que? Babaçuê não faz nascer amor, quebra o sujeito, mirra-lhe a alma, surra-lhe a estima... mas amor? Nem tchum...mas também quem falou de amor nesse auê de roda?

WAndrade - 05 de junho de 2022

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