LIBERTAR O BARULHO DO MEDO

 

Cai a cortina do silêncio

Sobre a solidão do mundo.

O cenário da morte

O palco da desgraça

Que jazia silencioso

Atrás de um muro cinzento

Onde a vergonha se esconde

E o medo se instala

No túmulo da ignorância

E do obscurantismo.

É o abrir das portas

Correr as cortinas do silêncio

Libertar o barulho do medo

Da inquietação

Da revolta

Enfrentar o medo que há dentro de nós

E gritar bem alto

Basta!

 

Mário Margaride!"GIL60"

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Comentários

Falta muito a coragem para esse grito de revolta... de liberdade...

Um beijinho

Às vezes falta mesmo essa coragem, amiga Sandra.

 
Que bom voltar a encontrar-te nestas lidas...
 
Obrigado, pelo comentário.
 
Beijinhos...