Lusco-fusco

 

Bem vestida.

Traje; escuridão.

Negra, negra fluindo cheiro de seiva.

 

Canta... Cantarola uma cantiga,

Melodia antiga... Que instiga.

Som que só na sombra fica.

 

E por detrás de seus negros cabelos

Derrama-se o sol.

Banhando a vida.

Que por luxuria,

Grita... Grita... Grita

 

Vem noite...

Vem...

Penetre-se na imensidão.

Sussurre suas horas

Vem narrar a minha estória.

 

Enide Santos 12/06/14

 

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Comentários

Ficou lindo, a luz não se perde nem vai embora, reaparece na sinplicidade e suavidade das palavras.

Parabens, Poetisa. 

João Murty

Muito bonito!