MINHA POESIA BROTOU!

MINHA POESIA BROTOU...
 
 
Minha poesia brotou!
Brotou, brota, brotará! Não devem podar... Deixem brotar!
Mas, brotou como?
Como brotou... Vou explicar:
 
Brotou, debaixo de quente sol!
Brotou, debaixo de frio e chuva!
Brotou, subindo morro, ladeira!
Brotou, vendo e sentindo virar, o pé e o guarda chuva!
 
Brotou, do dia pesado!
Brotou, do cansaço da lida!
Brotou, da revolta desde menino!
Brotou, das tristezas da vida!
 
Brotou, do meio do lodo, do barro da poeira!
Brotou, vendo a raiva do cão!
Brotou, do estudo, da leitura, de Bandeira!
Brotou, da dúvida, da religião!
 
Brotou do amor, sentido, vivido e compartilhado!
Brotou do desejo, do apaixonado acanhado!
Brotou de ver o mundo, a realidade, o viajar do pensamento!
Brotou, brota, brotará!
 
Minha poesia brotou!
 
Preciso poetar!
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