O AMOR QUE DEIXOU A ANDORINHA

O AMOR QUE DEIXOU A ANDORINHA

Minha forma de amar é antiga,
está descrita em algumas canções de Nelson Ned
e se canta como uma canção levada pelo vento.:
"Que nada fica, nada ficará..."
E logo descobrir que amar é libertar-se.

Minha forma de amar algumas vezes parece triste
porque parece estar descrita nos versos de Pablo Neruda:
"Morrer e , todavia, amar-te mais..."
E logo descobrir que o amor não tem cadeias porque é liberdade.

Para amar, minha alma busca os olhos de uma mulher de Minas Gerais,
uma mulher que um dia chegou à minha casa,
escondida entre vales e montanhas.
Essa mulher apareceu em minha vida como uma andorinha:
em total liberdade
e alçou voo e em suas asas me levou em sonho
pelo céu de Minas Gerais,
e em meus sonhos fazíamos amor
por entre vales e montanhas...

Aquela andorinha ensinou-me a cantar uma canção antiga
e disse-me sua forma de amar
estava descrita nos versos de uma canção de Roberto Carlos:
"As canções que você fez para mim."

Minha forma de amar é triste
como as canções de Nelson Ned.
É muito triste
a minha forma de amar,
como os poemas de Neruda
que falam de liberdade
e há tanta dor na minha forma de amar
tal como na canção
"As Canções que Você Fez para Mim."