O MEU CORPO

O MEU CORPO

Quando o meu corpo era uma fonte de vida,

Você não o quis.

Quando em minhas entranhas feminina,

Jorrava mel puro, não fabricado por abelhas;

Era uma fonte que havia em mim...

Você recusou, não quis, não quis saber,

Nem descobrir meu querer.

Agora a fonte de mel secou.

Se eu quiser mel, tenho que comprar.

Um mel falsificado, não é pelo meu corpo fabricado.

Então não vale a pena fazer este sacrifício por você.

Usar um mel artificial...

Para apimentar a noite de casal, também artificial.

A realidade é: Se eu encontrar alguém real,

Que procurar nesta floresta atlântica,

Como o garimpeiro procura o ouro...

Talvez esse alguém possa encontrar a fonte novamente,

Neste meu corpo ardente e seremos felizes eternamente.

 

Madalena Cordeiro

 

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Comentários

"Vem! Eu te ajudo a procurar o mel.

Seremos garimpeiros o ouro dividimos

e sentimos o seu grande valor.

O amor".

                     (Madalena Cordeiro)

Composições de PALAVRAS DOCES fazem-se ouvir nas estrofes da poetisa. 

Beijinho

João Murty

 

 

 

 

 

 

 

Obrigada amigo João Murty! É sempre um prazer vê-lo aqui. "Um mel ao meu paladar, quando vejo e leio teus escritos, a alma canta e voa sem parar, é um eterno cantar".

Madalena Cordeiro

Não só para apreciar/deliciar com a veia poética dos meus bons amigos. Mas também para os cumprimentar e dizer "Aqui estou. Estou vivo".

Esse mel que adoça as palavras, passeia pela imaginação, e é escrita que corre num poema de Brel.

Bjs

 

"Corre nas veias do poeta como sangue bom. Se é caneta vermelha como sangue, ou se é azul de reis, sangue azul... Mas, que corre nas veias ah isso corre"!

Madalena Cordeiro

Obrigad poeta!!!

Parabéns amiga Madalena! Uma prosa cheia de amor e descontentamento,

e decpições . Melhor é encontrar quem dê o devido valor

 

       Abraço querida

Obrigada Nereide! "Uma desilusão que causa tristeza e desepero...

Ter que esperar não sei o quê;  não sei de onde vem.

Uma frustração. Gostaria de saber quantos dias tenho pra viver.

Gostaria de saber quando irei morrer.

É difícil saber"!

Madalena Cordeiro