Quando Penso Que, Para Ti, Sou Tão Pouco ou Nada Sou...

Não sei o que faça deste frio tão gelado,

Que, no Verão ou no Inverno, fustiga tanto as noites como os dias.

Quando penso em ti, quando sonho acordado,

Quando penso naqueles momentos (que nunca foram) em que comigo vivias…sorrias…

 

Quando penso que, para ti, sou tão pouco ou nada sou…

 

Tão pouco sei como encarar, aceitar,

Que não sou aquele que te sustem entre braços.

Aqueles que te diz palavras de amor ao deitar,

Aquele que detém a chave da tua alma, do teu corpo e cada um dos seus espaços…

 

Quando penso que, para ti, sou tão pouco ou nada sou…

 

Não sei o que fazer quando (num acto de heroísmo) encaro o teu olhar,

E desejo que teus olhos brilhassem para mim…se cruzassem e casassem com os meus.

Quando, passando pela minha vida, dizes que te vais e não te consigo fazer ficar,

Quando quero tomar de assalto teu coração mas não posso…nem mesmo com Deus.

 

Quando penso que, para ti, sou tão pouco ou nada sou…

 

(10/10/2015 – 19:35)

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