Quem diria

Quem diria que o fim retornaria ao início
De uma lição outrora ignorada
E que na aprendizagem virasse princípio
De uma visão agora aprimorada...

Quem diria que na razão residia o abismo
Dos sonhos reestruturados pela vida,
Que seria levada pelo absentismo
De uma ausência na presença retida...

Quem diria... que enquanto te segurava, te perdia...
Sem querer, em ti me revia,
E esquecia os sonhos que eram meus.

E regressando à unicidade apenas queria
Que em mim cessasse a ironia
Da replicação do meu constante adeus.

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