RÁMÁLÁIDÊM: a juventude capitalista e pervertida!

 

RÁMÁLÁIDÊM:
a juventude capitalista e pervertida!
 
 
 
 
 
 
RÁMÁLÁIDÊM, eis a juventude.
É adolescente o fenômeno vivo!
Na infância depois de seu nascimento terrível e "milagrosa"
sobrevivência, é agora jovem o menino antes
praticamente anencéfalo, agora um gênio,
um cérebro híbrido entre o natural,
células que não são suas advindas de
células tronco e transplantes, e também,
uma rede artificial neural de IA.
Ele mora no hospital universitário, um centro tecnológico,
em uma ala construída especialmente para ele, ou,
para o projeto que ele se transformou.
A ala de RÁMÁLÁIDÊM é um fabuloso e
caríssimo centro de estudos, lazer, pesquisas,
uma escola para somente um aluno.
Neste lugar sua mãe o acompanha diariamente,
várias equipes de estudiosos, pesquisadores,
cientistas trabalham no local.
RÁMÁLÁIDÊM tem acesso em parte ao grande número
de informações produzidas pelo centro tecnológico,
porém, sua capacidade intelectual ampliada
o coloca em vantagem significativa em relação aos outros.
Ao olhar o reflexo no espelho sua aparência o desagrada,
sente o jovem que os olhares das outras pessoas,
por causa de sua aparência, causam um constrangimento.
Há algo errado com ele!
E não é somente sua aparência, sua consciência,
sua mente,
em suas tempestades de pensamentos
as perguntas multiplicam-se, as respostas são escassas.
O adolescente de enorme cabeça, olhar brilhante,
começa a sentir o que qualquer rapaz de sua idade sente...
Ele percebe que seu olhar
direciona-se para uma das cientistas da equipe,
uma mulher de trina anos, alta, seios fartos,
boca vermelha carnuda,
o jovem sente que seu corpo deseja, o calor surge,
as ereções noturnas acontecem
com cada vez mais frequência,
as ejaculações
em estado de sono e sonhos eróticos molhados...
Masturbações diárias.
Os pelos crescem em tamanho e número,
a barba aparece, a voz muda,
os músculos desenvolvem-se...
A vontade de conhecer mais,
ampliar seu saber do mundo
que ele tanto conhece na teoria, nas leituras intermináveis.
RÁMÁLÁIDÊM usa sua inteligência e furtivamente consegue,
durante uma noite, sair da ala reservada,
dirige-se para um outro complexo de informática.
Neste lugar consegue acessar a Rede Mundial, a internet,
ele está diante e prestes a enfrentar
as maiores descobertas de sua vida, descobertas estas,
que vão implicar em mudanças em seu ser, sua mente,
suas ações, seu caráter e o mundo.
É como descobrir um oráculo antigo,
uma entidade que lhe serve com milhões de respostas,
falsas e verdadeiras, um número incontável de imagens,
conspirações, humor e: planetas, seios, estrelas,
barcos, oceanos, natureza, vaginas, cidades, invenções,
crimes, religiões, guerras, o saber e o sofrer humano ali,
na tela, diante dele.
Com acesso ao conhecimento científico e literário
ele consegue separar na grande montanha de informações
da Internet mais saber, mais dados, sua visão de mundo
amplia-se a cada noite de fuga.
Mergulha ele nos sites de pornografia
consumando seu desejo, masturbando-se compulsivamente
e dando valor ao estilo dominador do sado masoquismo.
Lê sobre personagens históricos,
filósofos, políticos, generais...
Assim passa um tempo e as transformações são seriamente
notadas por sua mãe e as outras pessoas que convivem
com ele.
Ele fala para sua mãe em uma manhã,
com um semblante de insônia comunica
para ela seu desejo de realizar uma reunião,
ele quer mais acesso, ter direito ao trabalho,
desenvolver produtos, sistemas , softwares, ganhar dinheiro.
O modo como ele fala sobre o dinheiro
deixa sua mãe nervosa e atônita.
RÁMÁLÁIDÊM fala em tom arrogante que sem o dinheiro
não há ciência, nem pesquisa, nem mesmo a vida dele.
Com uma estatura alta,
exercita-se e desenvolve muito a sua musculatura,
exige roupas de grife e personalizadas.
O jovem busca auto afirmar-se,
e destemidamente consegue.
Nunca deixou de desejar a doutora bonita e atraente
que trabalha na equipe dos cientistas
do centro tecnológico.
A mudança mais significativa no seu caráter
e personalidade ocorre em uma ação criminosa.
Ele, tantas vezes observou e desejou maliciosamente
a jovem pesquisadora, agora, depois de mergulhar
no mundo da pornografia a desejava ainda mais,
a semelhança dela com as atrizes dos vídeos de sexo
violento entrecruzam-se na sua cabeça, a boca vermelha
e sexy, o balanço dos seios.
Ele invade o apartamento dela, ela esta no banheiro,
ele entra e conversa com ela,
fala que não aguenta mais, seus desejos são incontroláveis.
Então, eis um choque, uma afirmação que lhe fere,
como uma facada, primeiro a sua idade,
depois a sua aparência, sua cabeça muito maior,
desproporcional. Ela o rejeita. Ele enfurece-se.
Arranca sua toalha e devora com os olhos o seu corpo.
Abre o zíper de sua calça caríssima e estilosa
e lhe dá uma ordem: agora vagabunda sexo oral,
agora, engula, agora, tudo, inteiro, vamos...
Ela trêmula e nervosa fica parada, diante do jovem negro
e forte, diante do menino que ela conviveu e viu
transformar-se em homem.
RÁMÁLÁIDÊM usa sua força, segura ela pelos cabelos,
obriga a mulher a ficar ajoelhada,
força contra seu rosto seu membro rígido, força novamente,
faz movimentos, esfrega no rosto dela,
e fala: abre a boca agora, abra!
A mulher chorando vai abrindo vagarosamente,
mais e mais, ele sorri,
agradece falando boa mulher e penetra,
penetra com força tal que ela afoga-se, ele para,
volta a penetrar a boca dela, assim realiza seus desejos,
durante horas abusa da cientista.
Quando descobrem o que ocorreu ele é detido
em seu apartamento, sua mãe bate em seu rosto,
ela não o conhece mais,
fala que arrepende-se de ter socorrido ele, de ter amado,
de ter criado,
fala que seu filho não é mais o menino criativo
e doce que era.
Ele fala que descobriu muito do mundo e como o mundo é,
saindo durante várias noites,
falou que foi escondido ali e usado como experiência.
Os dois rompem totalmente!
Mas, como julgar alguém que é um projeto,
que é tratado como absoluto dependente?
A equipe toma uma decisão, não sairá dali o caso,
a cientista vai embora e busca processar a universidade.
RÁMÁLÁIDÊM para com seus acessoas à Internet,
mas, pensa em um plano audacioso de ganhar mais e mais
dinheiro,
de conseguir poder e de realizar suas taras
e fantasias sexuais.
Utilizando novamente sua astúcia
consegue realizar negócios com seus softwares
desenvolvidos por ele mesmo, consegue ganhar dinheiro,
abrir contas em bancos, realizar aplicações.
Mas realiza novamente um erro sério,
contrata três prostitutas e as leva para o centro tecnológico,
uma delas, de dezoito anos, recém iniciada na prostituição,
lhe chama a atenção: magra, muito branca,
com ar juvenil e inocente.
As outras duas são mais velhas e experientes.
Ele fala de suas taras e deseja a mais nova,
fala tudo que quer fazer com ela,
ela implora para as outras duas mais velhas,
com olhos cheios de lágrimas, fala que não,
ele pega um montante de dólares,
cinco vezes mais o valor tratado.
As duas mais velhas agarram a moça,
seguram ela e lhe falam para realizar tudo que ele desejar,
será um ótimo cliente e tem dinheiro que não acaba.
Assim foi a sua juventude,
em cada ano inicial somou-se conhecimento,
aprendeu sobre o dinheiro, sobre o sexo promíscuo,
sobre a dominação, aprendeu a ganhar e acumular capital,
aprendeu e desenvolveu-se como uma personalidade
terrivelmente perigosa e autoritária.
O que será na sua fase adulta?
Seus planos?
O mundo que deseja construir? 

 

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