Requiem para alma!

Hoje cedo, ao acordar

Ouvi ao longe, um réquiem de violinos

Creio que uma flauta doce

lacrimejavam melodias de saudade

alegres sons aflorados das profundezas

Cordas habilmente rasgadas

Os sopros ágeis, retalham o vazio

Aflorando da alma desejos

Vontades e tanta saudade

Me senti um pássaro livre,

numa gaiola fechada,

Escuta sem entender aqueles sons feitos

por pessoas estranhas, nem mesmo sei

desde onde o som partia

só sei o que senti, o que meu coração

minh’alma sentiu sem cessar

Hoje acordei com leveza na mansidão

(DiCello, 06/09/2019)

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