Sejamos arte, façamos arte!

Seja sim, minha arte

faça parte, destes escritos

meus desejos, loucos delírios

alguns delitos vorazes

Una-se as minhas palavras

Sem imagens, não são nada

só um monte de bobagens

vontades de um velho amantes

um poeta, um romântico

inveterado e prolixo, infame

Escrevo meus versos

minhas poesias, com lágrimas

que escorrem pela face

sentindo um punhado de dores

Mas ao pensar, ao sentir

ao imaginar os contornos

as linhas femininas

Silhueta tênues e exuberantes

A jovialidade viril

me entorpece, e escrevo

reescrevo com volúpia e intensidade

até atingir a plenitude, num êxtase

Seja meu poema...

meus versos e rimas

por toda a nossa eternidade

(DiCello, 09/06/2020)   

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