A SINA DA FLOR

 

Pela manhã, exibo-me,
revelo-me,
encho o mundo de cores, e cheiro;
inundo-te de mim.
 
À tarde, perco o viço.
Desmancho-me, e o vento me leva pra longe.
 
Amanhã nem lembrarás mais de mim.
 
Pelo menos meu cheiro ficou.
 
 
 
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