Sobras do passado!

Pelo casa toda apenas vestígios 

apenas rastro de nossa passagem ficaram

agora você já dormia… e eu com insônia

acordado com a tua sinfonia… os gritos

os gemidos, aqueles pedidos não cessavam

vivia-os, sentindo-os como ecos…

desejos vividos num passado…nada ouvia,

apenas a sentia em mim… lembranças

as boas, as más todas elas é claro

Saudades ainda vivas, dentro de mim

nas entranhas da minh’alma, que agora

eu compartilho com o mundo, escrevendo-as

traduzindo os barulhos que estão em mim

Ah, quão louco…insano foi ao passado

tão presente… e mais futuro nas poesias

que eu crio, que me fazem viver

cada um destes atos, totalmente impensados!

Marcas e marcas espalhadas pela vida

fomos amantes…loucos e amados, apaixonados

cúmplices, amigos…. companheiros

Agora somos apenas poesia…apenas

somos sobras de um passado…dos beijos

dos amassos, entremeados as carícias

ao sexo com amor, devaneios infames

desejos, sentimentos espalhados…

(DiCello, 12/01/2016)

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