Soneto da Modernidade

 

O mundo gira, a vida passa e a gente anda

Gira, anda, passa porque nada é eterno

Se hoje uma flor caiu porque é inverno

Amanhã, na primavera, volta a uma ciranda.

 

Em cada passo dado, uma canção que se canta

Em cada canção nasce um novo ser interno

Que, se exposto com todo o grande amor paterno

Se recicla e retorna de forma mais branda

 

Em cada tempo e cada era uma história

Feia ou bonita, só expressa a verdade

Que se repete sempre nessa trajetória

 

Um caminho seguido pela humanidade

Que tem vida num mundo com gente com memória

Que caminha cantando para a modernidade!

 

Rodrigo Dias

(in: “Expressões Impressas & Impressões Expressas”; Usina de Letras, Rio de Janeiro, 2009)

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Comentários

"(...)Em cada tempo e cada era uma história

Feia ou bonita, só expressa a verdade

Que se repete sempre nessa trajetória(...)"

 

 

Uma obra muito lúcida e de grande beleza d'um olhar atento a roda da vida.

 

Apreciei deveras ler-te os versos Poeta.

 

Congratulações e boa quarta-feira


 

Ronilda, muitissimo obrigado! Espero que a nossa história seja excelente e que a vida siga sempre E sempre nos inspirando!