Tão incrível...

Pode a vida rasgar-se em prantos, regando cada lágrima
Caindo inquietamente infeliz ouvindo ao longe dispersas
Ondas de beijos chegar e pousar entre meus lábios assim
De mansinho quase que…encarecidamente
 
Tão incríveis são estes versos gritando dentro de mim que
Quando os regurgito das prateleiras de tantas imensas solidões
Evado-me para além de todos os excelentíssimos silêncios ali apensos
São meros reparos da tua sombra que em mim pousa feliz, incisa e propensa
 
No folclore do tempo, imóveis e tão banais deixo meus sonhos
Telegrafar cada esperança lúcida e universal onde pulula minha
Solidão esbracejando abismada, ausente, morrendo estendida decúbito
Entre todo este imenso silêncio virtual
 
Extraviados ficaram meus lamentos mais tendenciosos revelando
Minhas andanças em cada lauta hora que se esvai inconclusa e melindrosa
Embarcando no hiato momento de tempo onde se reactivam mil e uma
Paixões virtuosas, remanescendo depois eternas e mais esplendorosas
 
FC
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Poetar amor é um verso inacabado, estende-se na metáfora e sai voando deslumbrado por entre  letras da fantasia.

Um abraço,

João Murty

Obrigado pela linda mensagem poeta

Bem hajas

FC