Terror

Ontem, voltamos a ver a morte a acontecer. Desta vez em Paris.

 

                      Terror

Da cidade da luz, eternizada,

Chega a morte, perpetrada em surdina,

Por um poder nefasto que domina,

Através de violência sem medida.

 

Treme a liberdade, de alma ferida.

Ronda uma negra sombra que a mina.

O medo já espreita em cada esquina

Porque a morte paira, desimpedida.

 

E mata-se, sem piedade, friamente.

E em nome da paz e de um falso deus, 

O sangue vai correndo, livremente.

 

Cobardia disfarçada de ideal,

Numa voz que não é do próprio Deus,

Traz a morte e a dor negra...letal.

 

 

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