A uva, o mosto, a vagina e o mel!
Autor: Oseias Faustino... on Thursday, 3 December 2015
A uva, o mosto, a vagina e o mel!
... Brasil. Mais precisamente, sul do Brasil, Rio Grande do Sul, uma propriedade de descendentes de italianos, católicos, produtores de ricos e apetitosos parreirais...
No século passado nas famílias agricultoras produtoras de vinho, pessoas reuniam-se para esmagar as uvas com os pés no preparo da tão divinal e tradicional bebida.
Maria é uma moça lindíssima, descendente de italianos, pele clara, dezoito anos. Um tanto temperamental e extremamente sensual. Maria trabalha com outras moças na preparação do vinho no lagar, na colheita, em casa, em várias atividades.
Maria tem uma preocupação, apesar da idade não se casou ainda. Suas primas e irmãs já casadas zombam dela. A moça sexy e atraente desperta olhares mas não sentiu seu coração bater mais forte por nenhum homem da redondeza.
Outra preocupação de Maria é o desejo. Com constantes sonhos eróticos, com sua diária masturbação semi compulsiva, a moça fica um tanto triste pensando no cotidiano pecado cometido em seu leito solitário.
Durante um encontro para realizarem o pisar do vinho, eis visitantes da grande cidade, da capital gaúcha Porto Alegre, chega José, um jovem alto e talentoso estudante de advocacia. Experiente, viajado, conhece Paris, Londres e foi várias vezes ao Rio de Janeiro.
As moças estão realizando o pisotear das uvas suculentas. Os convidados aproximam-se, José olha Maria, Maria olha José, um come o outro com os olhos...
A moça esta com o vestido de algodão suado levantado pouco acima dos joelhos, suas pernas torneadas, firmes e atraentes despertam o desejo do moço...
Ela consegue perceber seu olhar cheio de sensualidade e malícia. Ela, sabe que os homens a desejam, sabe dos olhares, mas, este olhar é peculiar, pois este olhar do homem visitante, com seu terno novo, com o rosto que não é queimado do sol, este olhar parece tocar nela, excita-a...
Ele fica imóvel próximo dela, vislumbrando cada parte de seu corpo como se tirasse sua roupa, seu cabelo castanho na brisa, seus seios rígidos pouco se movem com os movimentos femininos que ela realiza ao pisar nas uvas.
Os movimentos aumentam ao ritmo de poucos instrumentos musicais que um grupo de parentes toca junto ao lagar... Maria sente algo que lhe é próprio e diário, Maria sente que seu corpo, mesmo ali, em meio ao pessoal familiar e vizinhos, em meio a tanta gente, velhos conversando, crianças correndo, Maria sente sua vulva encharcar, pulsar, seu clitóris parece modificar-se... Seus seios ficam sensíveis, seus mamilos são sentidos moverem-se no tecido...
O desejo possui seu corpo, ela sente o calor, o aquecer, não o calor do sol ou do trabalho, o calor do desejo...
Os olhos do homem de Porto Alegre de aparência educada e gentil, porém, másculo, fixam nela, como se sua alma toda transformada em desejo a penetrasse. Penetrasse totalmente...
Maria sente seu mel, em um movimento com as mãos, rapidamente finge arrumar o vestido cheio de respingos de mosto, ela faz uma ligeira compressão na pélvis, na vagina, depois toca na boca, Maria tem um orgasmo, fica séria por alguns segundos, sente o prazer...
Seu mel, o líquido de sua vagina surge vigoroso em sua roupa íntima, seu mel enche, seu mel transborda, escorre pelas coxas sensuais. Mas, ninguém pode ver...
José não pode ver, sente que a moça está diferente mas não pode compreender o prazer que ela sente no momento... Seu mel escorre em meio ao suor, em meio ao suco grosso de uva escura... Seu mel mistura-se ao mosto...
Não há o que fazer, não há o que falar, não há palavras, ninguém tirou a roupa, não aconteceu toque, só existe o espaço entre eles, e o desejo mútuo escondido, fechado em cada ser.
Maria sente um pouco de falta de ar, fica nervosa, as outras moças perguntam o que aconteceu, ela fala que se sente cansada, sai do lagar, ao caminhar passa diante do padre, fica mais nervosa...
Acelerando os passos eis que escuta uma voz grossa:
"Moça? Como é seu nome?"
Ela vira-se e olha fixamente nos olhos dele:
"Maria!"
Vira-se novamente e continua seu caminhar...
[Talvez continue...]
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