Vigílias...

Quantas e quantas noites,
passei eu e tu acordados,
enquanto o amor se fazia,
nos nossos corpos enamorados...
foram longas essas horas,
mas passavam a correr,
eu engolia os minutos,
junto com o teu prazer...
perdi a noção do tempo,
ganhei a vida aos poucos,
enquanto como animais,
nos amamos que nem loucos...
Foram noites de vigília,
em que o sono não se deitou,
esperou pela madrugada,
e só nela se aninhou...
Quantas e quantas noites,
passamos nós a desfolhar,
o dicionário dos sentidos,
à procura do verbo amar...
e quando o encontrávamos,
voltávamos ao inicio outra vez,
porque por mais que o lêssemos,
seria como a primeira vez...

Ártemis

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Comentários

LINDO, QUENTE, ENVOLVENTE.

como todos os versos que falam de amor o são...

Obrigada pelas palavras,

Ártemis