Náufraga

 

Naufraguei num mar de mágoas,

Perdida por não te ver.

Meus soluços são as ondas

Dessas turbulentas águas

Que o teu desamor provocou.

Eu já nem sei onde estou

Não sei, nem quero saber!

 

Navego ao sabor da maré

Estou calma e tenho fé

Que voltarás a ser meu…

Mas de repente uma onda

Toma a figura hedionda

Do Gigante Adamastor

Paralisa-me o pavor!

 

Bate mais o meu coração

Perante essa horrível visão!

E sei que vou perecer,

Já não me interessa viver.

Sei que mal a noite caia

O vento me vai levar

Para que eu morra na praia !

 

Maria da Saudade Paiva

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Comentários

Oi Maria!   Gostei de seu poema, triste, e amoroso.

 

Agradeço sua visita e comentário em minha página.

Muito bem vinda!   Será um prazer dividirmos emoções.

Bjs

Muito obrigada por me ter lido e comentado, Nereide. Entrei ontem no Clube e ainda não conheço ninguém, e nem sei bem como funciona, mas já vi que tem poetas muito bons, e isso é muito bom.

Um beijo

 

Maria da Saudade

Parabéns! Eu gostei do teu poema, triste, parece tratar-se de alguém desiludido.

Madalena Cordeiro

Bom dia Madalena

Agradeço a sua visita e comentário. Sim, quando o escrevi estava muito desiludida, mas foi escrito há uns anos e o tempo é um bom aliado, em certas coisas; e como sabe, o estado de espírito varia muito muito.

Mais uma vez um muito obrigada

Beijo

Maria da Saudade