Respiro-te…
Autor: Ártemis on Sunday, 10 February 2013
Respiro-te…
Saí para a rua
para respirar a lua
mergulhei na boca da noite
pensando mergulhar na tua...
Corri sem direção
porque o amor não tem morada
vive aqui e além
vive de tudo e de nada...
Cobre-se apenas de sonhos
do frio que a saudade traz
concede ao peito, esperança
porque sabe do que é capaz...
A força que o alimenta
resume-se ao querer
quem quer muito e ama
não consegue nunca esquecer...
Se porventura a memoria trair
encontro no corpo a razão
deste desassossego da alma
deste amor sem conclusão...
Ártemis
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Comentários
Milton filho
Dom, 10/02/2013 - 15:23
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Abro um destaque:
Abro um destaque:
"Se porventura a memoria trair
encontro no corpo a razão
deste desassossego da alma
deste amor sem conclusão..."
Foi onde senti a poesia. O amor não conclui, não poderia, mas encanta e possibilita o infinito. A poesia carrega esse fardo, o de projetar o infinito, o ser que dorme em nosso íntimo e que a poesia tenta acordar. Abs. PAZ!
Ártemis
Dom, 10/02/2013 - 16:32
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Angela...
Minha querida, obrigada pela sua sensibilidade ao ler...é sempre honroso receber elogios seus!
beijo grande na alma
Ártemis
Ártemis
Dom, 10/02/2013 - 17:23
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Milton
O amor vive e viverá sempre do infinito assim como a poesia...e ambos sobrevivem um do outro!
e esta dependência sacrifica as palavras à magnitude dos sentimentos!e nós somos escravos de ambos, felizmente!
Obrigado por ler-me!
Ártemis