TEMPO QUE NÃO ESPERO
Autor: Roberto Armorizzi on Wednesday, 18 September 2013
Falsas, pesam todas as minhas dores,
firme, digo ao céu as minhas preces,
vivas, olho bem as minhas cores,
fortes, vaias brilham em minhas teses.
Traço em sonho, só, meu dom sublime
em linha reta, o que em mim se escreve,
e, mesmo até que, enfim, o amor não rime,
longo tempo a fim, é pouco, se faz breve.
Feio gesto, ao final de linda festa, surge,
velho em seu porte, o claro ser se apaga,
com doçura incerta, meu momento urge
nesse tempo, que ao passar por mim, me afaga.
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Comentários
Rodrigo Dias
5ª, 19/09/2013 - 13:03
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fantástico
incrível uso do tempo! Muito bom!