silencio de uma brisa
Sem pressentir ...vieste silenciosa
Sussurraste para sentir a brisa quente
Que senti no rosto ... enrugado e dorido
Brisa quente que senti nos lábios e saboreei
Melodias ecoavam suavemente entre as folhas do plátano
Plátano centenário onde baloicei, e adormeci á sombra
Sombra onde esperei ...por ti ...até um dia chegares
Silenciosa ... e apaixonante
Trazias no âmago ...mágoas que partilhaste
Mulher de ninguém ... viuva de um amor incondicional
Não sei se dizias o que eu queria ouvir
Ou se eu dizia o que tu querias ouvir
Sem que se pressentisse ... falávamos
Mágoas , desejos , verdades , mentiras
Ideias , ideais ... sonhos comuns de mortais
Coração fechado...cadeado sem chave
Por mim serrado...
Quero ver o que tens dentro , esse amor todo guardado
Para que o queres, se não o dás a ninguém!!??
Abre os olhos ... e diz-me que teus olhos
Olham para mim sobre o plátano
Adormecido na sombra... sentindo a brisa
E deixa que uma melodia ...te vista de cor
E que o luto seja apenas uma lembrança
Que esquecerás com o tempo
Comentários
Rodrigo Dias
4ª, 30/07/2014 - 22:08
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Partilhando
Já foi dito que amor repartido é amor dobrado
E tudo o que ensimesma morre cedo
Então, que o teu amor seja então revelado
Apreciado e multiplicado segundo a segundo!