Este tempo

No cimo da montanha do bem estar
o cavalo alado solta um olhar de distancia
no vale a manada sente-se segura
sob o cinza aguardado do luar.
De vez em quando o vulto tapa o sol
posiciona-se no pódio da concorrencia
e a gralha agita-se na rocha perto do ninho
sob as petalas caídas do girassol.
Os ventos frios sobem à boleia da escuridão!
subito arrepio de anseio no desembarque
partilha dos sofredores em silencio.
As patas agitadas produzem os sons do medo
em harmonia espezinham as almas do chão.
A manada aumenta o ritmo profundo
as nuvens param e o vento passa mudo.
O sol limpa nas crinas do alado que olha o mundo
e o vulto recolhe-se na gruta das mãos vazias.
Longe, no fundo do rio o choro da baleia
termina na ponta sangrenta do arpão
E ainda hoje em noites de lua cheia
caiem lagrimas à boleia da escuridão.

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Comentários

e profunda...

profundo é o viver

Uma realidade doida, pra quem vive esra realidade!
Abraços!