Este tempo
No cimo da montanha do bem estar
o cavalo alado solta um olhar de distancia
no vale a manada sente-se segura
sob o cinza aguardado do luar.
De vez em quando o vulto tapa o sol
posiciona-se no pódio da concorrencia
e a gralha agita-se na rocha perto do ninho
sob as petalas caídas do girassol.
Os ventos frios sobem à boleia da escuridão!
subito arrepio de anseio no desembarque
partilha dos sofredores em silencio.
As patas agitadas produzem os sons do medo
em harmonia espezinham as almas do chão.
A manada aumenta o ritmo profundo
as nuvens param e o vento passa mudo.
O sol limpa nas crinas do alado que olha o mundo
e o vulto recolhe-se na gruta das mãos vazias.
Longe, no fundo do rio o choro da baleia
termina na ponta sangrenta do arpão
E ainda hoje em noites de lua cheia
caiem lagrimas à boleia da escuridão.
Comentários
ronilda davidlo...
Sáb, 02/08/2014 - 19:08
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De uma beleza triste
e profunda...
bento reis
Sáb, 06/09/2014 - 17:41
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profundo é o viver
profundo é o viver
Madalena
Sáb, 06/09/2014 - 19:33
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Uma realidade doida, pra quem
Uma realidade doida, pra quem vive esra realidade!
Abraços!