A poesia e o tempo!

 Há poemas em que as palavras apenas nascem por nascer,

Outros há, que vem da alma e são angústias desmedidas.

E há aqueles, em que as imagens, são as palavras proferidas,

O poema, é só e apenas… a tua alma a efervescer!

 

Vê a imagem, que te deixo deste calmo amanhecer,

É luz, magia… são poesias, por Deus trazidas,

Onde o barqueiro, busca nas redes as esperanças incontidas,

E não encontra, pois elas furam,passam as redes sem se ver!

 

Assim é a vida, sempre a fugir sem que se veja,

O que nos prende, também desprende e nos maneja,

Ardil mentira, esta do tempo, que nós não vemos

 

E nem sabemos, se ele é de menos ou se sobeja,

Seremos nós, ou será ele quem mais deseja?

É Indiferente, inconcludente…assim seremos!   

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Comentários

Bravo, Horácio! Esplêndido!

Tenho um, se quiseres ler, que dialoga um pouco com este teu: "A Vida e a Cidade". É bem marcante também a angústia pelo tempo que nos foge...

Parabéns! Horácio, lindo poema!

Abraços poéticos!