Amizade

Ele Era Meu Amigo Também.

Hey, hey! 
Ele era meu amigo também...
Eu gritei sozinho na chuva por alguém. 
Então eu me levantei pra porta do sol
Olhei os prédios e o que eles me diziam.
Olhei os carros e os homens que cuspiam. 
Os cigarros, as baratas e a jornada acontecendo
No ritmo da realidade... 
Os faróis e os motoqueiros 
Na adrenalina da cidade.
Porto alegre chorou naquela noite
E até hoje derramo minhas lágrimas
Com o fato,

Abraço amigo

Abraço amigo
 

Desenho-te como um abraço

Precisamos do abraço um do outro

Então que esses abraços sejam mágicos

Com magia para nos unir mais

Que tenham calor

Seja envolventes e seguros

Que transmitam tranquilidade

Que afaste angustia

Que sejam poemas de alegria

Que traduzam

Amizade e amor

A emoção

De cada vez mais

Ter vontade de abraçar

Que esta a espera?

Da cá esse abraço
 

Autor

Pedro Rodrigues

 

PATRÍCIA

Daquela que meu riso exigia,
Que a luz da ternura refletia
Não vou me esquecer!
Por mais que o tempo tente levar
O esplendor que eu via em seu olhar,
Irei sempre o ter!

Em minha mocidade plangente
Onde na aurora da estrada ardente
Tão cedo morri,
Perdido entre as vagas da existência...
Servo do desgosto e da indolência,
Eu a conheci.

Pusa Suavidade

Que breve Pura Suavidade musical Tantos sonhos em saltos de elegante bailado clássico Risos cúmplices de um ser feliz sem saber Olhares de quem brinca sonha e aprende a arte da vida Raios de sol por entre vidraças geladas Gestual linguagem de beleza e misterioso charme Nosso mundo juvenil pintado Era tão colorida a melodia de encantar Doces momentos marcantes inesquecíveis Gestos dançantes tão belos de fazer levitar Em voadores tapetes percorríamos paraísos Pegadas em branca e gélida neve Bafo quente de aroma a matinal café Calma rotina em dias de novas e felizes essências Destreza de movim

Histórias e Amigos...

Não tenho fábulas, mas tenho histórias
Tinha muita facilidade em vivê-las. 
Nunca estava fadigado 
Jamais veria as fagulhas verdadeiras...
Eles deixaram.
Deixaram de orar por minha causa. 
Andam dizendo por aí
Que eu perdi as estribeiras!...
Não tenho nebulosas, 
Tenho muitos conhecidos
Tive tanta facilidade em conhecê-los...
O tempo se passou e, como um cacho de bananas
Foram todos se despencando...

Sonhos sem Gravidade (Fragmentos)

Na esquina dos sonhos sem gravidade
A sua alma nos meus sonhos com a mesma idade...
 
Recordações que um dia foram.
Mas dias como flechas que já se foram!
 
Tudo se passa,
Mas se escrevo, é porque ainda enxergo a luz do luar
Muitos lobisomens à solta...
Muita veracidade!...
 
A sua alma nos meus sonhos com a mesma idade...
Saudade! Oh saudade!...
Minha Velha Amizade!...
 
Vidas passadas

Antigo Andar Alugado

Vários quadros em metáforas
Eis-me um pleno navio de carga!
Meus vícios são prova amarga
Dos garfos entre as facas...
Na cozinha, sempre pizza congelada
Um sofá-cama amical, na sala...
 
Recordações, construções...
Antigo Andar Alugado da ladeira urbanizada
Conservado; encontrado logo que descendo o colégio...
Tapetes espalhados pela entrada e alguns cães de raça.
Todas as janelas observavam áres ambientadas.
 

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